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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Quase 70% dos estudantes da rede pública de Fortaleza declaram sofrer bullying




O isolamento é uma das características de crianças que sofrem bullying. (FOTO: Flickr/ Revista Esquinas/ Fabrício Remigro)

A pesquisa é fruto uma parceria entre o Ministério da Educação, a organização dos estados interamericanos e a Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais
Situações de constrangimento e preconceito são rotina em várias escolas do mundo. Atualmente chamada de bullying, a situação de violência dentro das escolas se caracteriza por ações intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneiras repetitivas por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.
A filha de Michele Bonfim tem 9 anos e mudou de escola este ano. Ela conta que ao buscar a menina na escola, percebeu que ela estava triste. Foi aí que a garota contou que havia sofrido um episódio de preconceito. “Na fila da escola, um menino chamou ela de ‘neguinha feia do banheiro’. Quando fui buscá-la na escola, percebi que ela estava mal”, explica a mãe.
Um estudo feito nas sete capitais com as mais altas taxas de homicídio entre jovens apontou Fortaleza como a cidade onde mais crianças e adolescentes relatam ter sofrido violência em 2015. Segundo a pesquisa, uma parceria entre o Ministério da Educação, a organização dos estados interamericanos e a Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais, 67,2%  dos alunos da rede pública de Fortaleza dizem ter sido agredidos verbal ou fisicamente.


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